PLV3161- Livro 22 – Diário, 03/05/2020
03/05/2020
As necessidades do espírito são geralmente desconhecidas ou descartadas pelos seres humanos, ao menos em sua grande maioria. Isso é, propriamente, uma consequência de nossa inferioridade ainda, ou da ineficiência dos pais em dar a seus filhos os princípios e limites que são indispensáveis para formar um bom consciente exterior, que é de onde partem as ações e as reações do indivíduo diante dos problemas que tem que enfrentar diuturnamente. São essas ações e reações que demonstram a nossa evolução, o quanto estamos mergulhados dentro das realidades da vida. Não há a necessidade da intelectualização do espírito, ou daquilo que está escondido atrás da matéria, para agir de forma digna diante das necessidades. O saber não interfere em nada, muitas vezes é causa de maiores responsabilidades. O que vale mesmo é o fazer. Se eu faço, mesmo sem saber, boas ações e boas obras, isso é suficiente para que eu esteja satisfazendo as necessidades do espírito. A culpa de quem sabe e mesmo assim não faz se multiplica. Ao passo que, quem faz sem saber ou conhecer, seu mérito também se multiplica. O principal de tudo é fazer o bem sem olhar a quem. O conhecer, o ter consciência, o saber, se unido ao fazer, é a descoberta que o ser humano precisa para que tenha uma visão mais ampla de si mesmo e do universo. Quando se tem essa condição, já se começa nos últimos passos para alcançar a maestria. Que é objetivo do ser criado à imagem e semelhança de Deus.
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