PLV3141- Livro 22 – Diário, 13/04/2020
13/04/2020
Eu sou somente aquilo que posso ser, e nada mais. Quando na matéria, pode-se burlar essa realidade de apresentar-se como aquilo que não se é, mas tempo virá em que será desmascarado e terá que engolir a vergonha, usurpando algo que não é. Isso aparece muito na política, onde, como os palhaços, nunca mostram a cara que tem. Isso está muito presente nesta humanidade, como dizem, “o mundo é dos espertos”. Esses que assim agem, não conseguiram entender minimamente a sua própria existência como uma realidade eterna, presente em um corpo transitório, do qual, não sabe qual a duração de sua existência como uma realidade física. “Não se sabe nem o dia nem a hora em que a morte vier reclamar o seu corpo”, então, como lobos famintos lançam-se sobre sua presa para devorá-la rapidamente, para evitar que lhe roubem a sua conquista. Grande parte desta humanidade age dessa forma porque não conseguiu, ou não se preocupou em intelectualizar essa realidade. No entanto, aqui está o âmago, o umbigo, a essência, o determinante de quem somos. Se houvesse mais interesse em descobrir-se como uma realidade, jamais iria cair no engodo da matéria, cujo imã sempre atrai os menos avisados, como a luz atrai as mariposas, que facilmente caem nas armadilhas. É imperioso retroagir em seus intentos e ir buscar a grande realidade de quem realmente somos, porque a peneira já está posta para separar os bodes das ovelhas.
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