PLV3060 – Livro 22 – Diário, 23/01/2020
23/01/2020
Pelo esquecimento de quem realmente somos, dá-se a visão a que se menospreze a essência que dá a existência deste corpo, a quem julgamos o suprassumo do que existe no universo, mesmo ignorando as mínimas Leis que regem a existência dos seres. Só para uma pequena comparação: aqui na terceira dimensão, evolutivamente, estamos na terceira série do primeiro grau, e nos julgamos doutores em todas as coisas. É como diz um ditado popular: “A ignorância trava o progresso”. Estamos recém iniciando a subida da montanha da evolução humana e queremos aquilatar o voo dos condores. Somos bitolados e fazemos questão de não sair dessa amarra que voluntariamente nos impomos. Isso tudo é resultado do esquecimento da realidade de quem somos. Sequer nos damos o direito de buscar a nossa identidade, que não está na matéria, está fora dela, mas tão ligada à matéria que, no momento em que ela se retirar da matéria, o todo-poderoso corpo humano se desfará em suas unidades atômicas, os átomos. Este esquecimento nos dá a oportunidade de descobrirmos e criarmos quem eu sou, em realidade, porque isso que vejo no espelho é apenas uma vaga ideia do que está atrás dele. O ser humano é muito mais do que pensa ser, sua maior atividade deve ser buscar sua realidade, que, junto com o corpo, forma a unidade espírito/matéria. Há a necessidade de buscar o espírito; porque a matéria, a vemos todos os dias ao passar em frente ao espelho. A busca desta realidade, paulatinamente, vai retirando a bruma do esquecimento.
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