PLV2982 – Livro 21 – Diário, 06/11/2019
06/11/2019
A vida não é somente aquilo que se apresenta à nossa frente e que podemos ver e tocar. Isso é somente a apresentação com que a vida aparece aos nossos olhos. Apenas um pequeno exemplo para ilustrar o que estou dizendo: quando você vê uma lâmpada acesa, você está vendo apenas a apresentação com que a energia elétrica está se apresentando a você. A luz é apenas a apresentação que a energia elétrica está lhe fazendo. Quando a luz é apagada, a energia elétrica cessa de alimentar aquela lâmpada. O mesmo acontece com a vida. No momento em que ela deixar de alimentar um ser, diz-se que morreu. Na realidade nada morre no universo, como diz uma lei universal: “ No universo nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. O que chamamos de morte nada mais é do que a forma que inicia o retorno dos átomos que formavam aquele ser ao informe, de onde vieram. A energia que mantinha os átomos unidos daquele ser afastou-se e com isso eles se desagregaram e voltam às suas unidades. Quando você vê um corpo qualquer, se está vendo como que um castelo de areia, que se desfaz em suas unidades quando a água o desagrega. O lindo castelo, que está sustentado por uma energia que chamamos de vida, e essa o abandona, é como uma onda do mar que o desagrega em suas unidades, em seus grãos de areia. Esse entendimento é importante para nos darmos conta daquela parte de nosso agregado humano, matéria/espírito, que subsiste e darmos a essa parte a atenção que precisa para que, lenta, mas progressivamente evolua.
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