PLV2794 – Livro 20 – Diário, 01 /05/2019
01/05/2019
Nesse dia a humanidade comemora o Dia do trabalho. Reservou um dia do ano para homenagear a sua atividade que lhe dá sustento. Nada mais justo, mas somente lançou o seu olhar para o material, aquilo que exige um esforço físico e mesmo intelectual. Esse somente sustenta o corpo falível e decrépito cuja sobrevivência dificilmente ultrapassa dois dígitos. Em toda essa procura de endeusar o falível, esqueceu o eterno, que na realidade não exige suor e lágrimas. Se soubesse dosar sua atenção entre o físico e o espiritual veria que o segundo não exige esforço ou sacrifício algum. É só seguir as palavras de Jesus, “Busca em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça, que tudo mais vos será dado de acréscimo”. É pelo fato de esquecermos esse ensino de Jesus que o sustento de nosso corpo nos obriga a muito suor e lágrimas. Para se dedicar às coisas do espírito não é necessário cingir-se de cilício e cinzas, é necessário apenas deitar a atenção para as coisas do espírito, dar-lhe um pouco de alimento. Assim como alimentamos o corpo, o espírito também precisa de alimento. A grande instabilidade que se processa no planeta tem sua origem também no esquecimento de nossa dualidade matéria/espírito. Esquecemos a nossa origem. Como diz o Dalai Lama, “O ser humano vive como se nunca fosse morrer e morre como se nunca tivesse vivido”.
RCD2640– Raios ou Chamas RCD2641– Raios ou Chamas