PLV2668 – Livro 19 – Diário, 25/12/2018
25/12/2018
Hosana, hosana, hosana. Nasceu o redentor da humanidade. No silêncio de um estábulo, tendo por berço apenas uma manjedoura – recipiente para pôr a comida dos animais, – tendo por testemunhas somente aqueles que a ciência dos homens considera irracionais, mas que, na realidade são mais amigos que os próprios humanos. Esses são aqueles que viram a Luz do mundo brilhar pela primeira vez. Imagino a gratidão que devem ter sentido – embora o ser humano não tenha capacidade de perceber – por serem a corte do Rei dos Reis, do Senhor dos Senhores. Os céus estremeceram ao som das trombetas e os anjos em coro saudaram o recém-nascido. O céu iluminou-se pelo brilho das estrelas, e quem o viu não foi o povo, a quem viera trazer a Boa Nova, mas pessoas de longes paragens e capazes de perceber a mudança que se iniciara nessa noite, vieram prestar-lhe seu tributo. Mas aqueles a quem fora destinado quiseram-no matar, porque estavam impregnados apenas pelo tilintar do ouro e da prata. Mas esse nascituro viera por outro motivo, o ouro e a prata que não brilham e que não se guarda no bolso, mas no coração. Ele era para ser o Rei dos corações, mas os homens não entenderam, não sentiram e não pressentiram os sinais que determinavam o porquê de sua chegada. Poucos, muitos poucos estavam preparados para saudá-lo.
RCD2513– Raios ou Chamas RCD2514– Raios ou Chamas