PLV2641 – Livro 19 – Diário, 28/11/2018
28/11/2018
O ser humano se ludibria muito facilmente com o brilho do ouro e da prata, brilho fugidio, que, como diz o Cristo, “a ferrugem e a traça corroem”. Essa é a riqueza dos insensatos, pois lutam tremendamente para consegui-la, e com isso destroem a saúde, pois gastam boa parte do que conseguiram para recuperar a saúde. Isso acontece para os que buscam as riquezas que somente enchem os bolsos e somem das vistas no momento em que a morte vier reclamar seu corpo, então partem para a vida após a vida mais nus do que quando para cá vieram. O Cristo deixou-nos uma mensagem muito clara: “Insensato, hoje mesmo a morte poderá vir reclamar o teu corpo”. “Não sabeis nem o dia e nem a hora”. Nos adverte também: “Busca em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça, que tudo o mais vos será dado de acréscimo”. Aqui está o verdadeiro tesouro que precisamos buscar. Nos momentos em que nos dedicamos a essa sentença do Cristo, as necessidades do corpo também somem, porque todas serão recompensadas, ou simplesmente deixarão de existir, porque aquilo que se consegue é muito maior do que aquilo que a matéria pode dar. Esquecemos que as coisas materiais devem servir apenas para satisfazer as necessidades do corpo físico, e o corpo físico é tão temporário como o próprio tempo. Ele somente deixará de ser temporário no momento em que se tornar o perfeito instrumento do espírito, que, então, ascensionará com ele para a eternidade.
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