PLV2615 – Livro 19 – Diário, 02/11/2018
02/11/2000
A cristandade comemora nesta data o dia dos mortos. Na realidade, deveria comemorar o dia dos vivos, porque é fora de um corpo físico que o espírito se considera, se vê, se sente vivo e que a morte foi apenas um adeus que ele deu ao seu veículo de intercessão na matéria densa. O corpo é somente isso, instrumento nas mãos do espírito, até o momento em que o corpo, em sua evolução, tornar-se um com o espírito. Desse momento em diante, o corpo se tornará inseparável de seu espírito, tornar-se-á tão diáfano que poderá exercer o poder da bilocação, isto é, estar ao mesmo tempo em vários lugares, em sua plena consciência. Para ele, o universo não terá mais segredos e muito menos coisas ocultas. Será capaz de perscrutar os mais recônditos lugares. Esta é a função do corpo, dar condições ao espírito de evoluir, e, quanto mais participar nesta evolução, mais rápido terá também a sua ascensão, de matéria densa, compacta, falível e perecível, para um corpo diáfano em que a matéria densa não lhe causa empecilhos, onde seu pensamento o transporta para qualquer lugar no universo porque cumpriu plenamente sua tarefa de intermediador do espírito na matéria. O corpo, junto com o espírito, serão um só com o Deus Uno Pai/Mãe, em pensamento, em palavras e em obras.
RCD2460– Raios ou Chamas RCD2461– Raios ou Chamas