PLV2554 – Livro 19 – Diário, 02/09/2018
02/09/2018
Para o perfeito entendimento da Divindade, precisa, em primeiro lugar, desligá-la do entendimento pregado ainda em muitas religiões. Para, inicialmente, haver uma concepção do Deus Uno, precisava ser apresentado ao povo israelita como o Deus dos exércitos, o Deus dos exterminadores, o Deus julgador e o Deus condenador. Para um povo que fora escravo por tanto tempo – pastores, ignorantes e que ficara por quarenta anos no deserto -, era necessário que assim fosse, como também apresentar o Deus zelador, que o alimentara com maná e codornizes durante este tempo. A apresentação desse Deus era necessária para aquele povo, mas, hoje, com a evolução intelectual havida desde aquela época, esse Deus não pode mais ser aceito, não pela sua essência, mas pela apresentação que Moisés se obrigava a fazer àquele povo. Pode-se até fazer uma comparação com a criança que vai à escola pela primeira vez. Não se pode apresentar a ela a tabuada, ou como se faz uma multiplicação, divisão ou uma raiz quadrada. Nesta mesma proporção, precisava passar àquele povo a necessidade de obedecê-lo. Somente com o tempo poderia ser apresentada a realidade do conhecimento do Deus Uno Pai/Mãe. A sua intercessão no universo, a sua energia dando vida e existência a todos os seres. Apresentá-lo como fez Jesus quando disse “Eu e o Pai somos um”. Essa é realidade que se estende a tudo e a todos, porque, sem sua energia, nada pode vicejar no universo.
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