PLV2295 – Livro 17 – Diário, 15/10/2017
15/12/2017
Perdemos a noção e o valor das coisas. Apenas damos valor àquilo que é material. Dedicamos a vida, o labor e o descanso na procura de angariar as coisas que podem agradar ao nosso orgulho, como se isso fosse a única coisa importante na vida. Nem de longe lançamos olhar para as coisas do espírito. Fomos educados a, somente, dar valor àquilo que se pode ver e tocar. Tudo o mais torna-se esquecido pela incapacidade ou má vontade de perquirir o invisível, aquilo que os olhos não podem ver, mas que é facilmente percebido por aqueles que abrem o seu consciente exterior para a parte de nossa dualidade de maior peso em nossa existência, a parte que sobrevive à morte do corpo, ao qual damos tanta atenção. Os que assim agem, em uma comparação muito simplória, seriam inferiores ao grão de trigo. Este, lançado na terra, produzirá outro pé de trigo semelhante ao que lhe deu origem. Estes que não se preocupam com seu espírito, consideram-se apenas um excremento da natureza, isto é, inferiores ao grão de trigo. Não são capazes de perceber que uma inteligência, uma consciência e uma evolução não podem simplesmente desaparecer. Assim como não se pode ver a vida no grão de trigo, mas ela está lá, na mesma forma que a vida está em uma inteligência, uma consciência, mas não se pode ver também. Isso não quer dizer que ela deixa de existir.
RCD2274 – Raios ou Chamas RCD2275 – Raios ou Chamas