PLV2045 – Livro 16 – Diário, 08/04/2017
08/04/2017
Numa carta endereçada aos espíritas, o espírito de Inácio Ferreira, em Uberaba Minas Gerais, em 22/07/2013, disse que, “na Colônia Espiritual Nosso Lar, onde todos almejam habitar, tem muito mais católicos, protestantes, umbandistas e até mais ateus do que espíritas”. Na realidade, o que Inácio Ferreira expressou foi que não é o “carimbo” que temos na testa, que vai nos salvar ou levar para a “Colônia Nosso Lar”, mas o que somos, o que brota do coração. Isso é o que é importante, o resto é apenas para preencher o ego e o orgulho. É muito melhor ser ateu e se apiedar das necessidades dos outros do que ser um carola de igreja e menosprezar as necessidades alheias. A religião, como tal, é apenas uma agremiação como um time de futebol. Ela é apenas um local de reuniões, é claro como uma egrégora própria, mas nada mais que isso. O que vale é aquilo que fazemos, que falamos e o que pensamos. A essência não está na igreja, mas no coração. O coração sempre dita aquilo que pensamos, falamos e agimos. É preciso levar os ensinamentos para fora das igrejas e pô-los na rua. É lá que se forma e se transforma o ser humano, é lá que se aplica e se completa o “Somos Todos Um”. Enquanto não fixarmos profundamente em nosso consciente exterior essa realidade, continuaremos a buscar as coisas materiais, que em realidade nos afastam inclusive delas, pois, se aplicarmos as palavras de Jesus, “Busca em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça e tudo mais vos será dado de acréscimo”, as coisas materiais nos caem nas mãos como por encanto.
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