PLV2044 – Livro 16 – Diário, 07/04/2017
07/04/2017
Uma dificuldade muito grande espera o espírito quando de seu reencarne. Deixa o mundo dos espíritos para entrar no mundo da matéria com a perspectiva de conseguir, se não zerar, ao menos aliviar bastante a sua carga de responsabilidade para como o universo. Conhece todo o planejamento de sua vida na matéria. Nos primeiros anos dentro de um corpo físico, durante a infância, consegue, ainda, passar para aquele pequeno ser muitas coisas que precisa fazer para quitar seus débitos com a vida. Mas, certamente, não esperava ele as dificuldades que viriam com a emancipação do corpo, aos comandos do consciente exterior. Aqui está a importância dos pais em dar princípios e limites àqueles que lhe foram confiados. O que poderão fazer os próprios pais, já perdidos pelos descaminhos da vida? Já estão plenamente dominados pelas coisas materiais. Não conseguem estabelecer princípios para si próprios, especialmente no tocante à sua realidade espiritual. Deixam-se levar somente pelos gozos da matéria, e o espírito, a grande maioria nem lembra que ele existe. Como poderá o espírito, utilizando aquele pequeno instrumento, intervir com sua intuição para instruí-lo no caminho empreendido? A maior riqueza que os pais podem dar a um filho é limites e princípios, pois estes se fixam em seu consciente exterior e será a bússola que indica o caminho a ser tomado. Bendigo sempre a minha mãe que não pôde me dar princípios pelas ciências dos homens, mas me mostrou com uma vara de marmelo.
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