PLV2043 – Livro 16 – Diário, 06/04/2017
06/04/2017
A ânsia de satisfazer os desejos de uma mente insana, de um consciente exterior malformado, geralmente nos leva ao descaminho, e este nos conduz sempre a resgatar os erros daí decorrentes. A formação torta recebida desde a mais tenra idade, os pais que se têm como injustiçados durante sua infância, acarreta a que transformem seus filhos em seres desprovidos de qualquer sentimento a seu próprio favor e dos que o rodeiam. Inebriados por teorias mirabolantes, deseducam seus filhos para a vida e para o mundo. Tornando-os lácios (desregrados) e incapazes de ver, sentir e conviver com os outros, transformando-se em desajustados sociais, que sentem prazer em prejudicar os outros, especialmente os mais fracos. Estes pais esqueceram que seus filhos não são sua propriedade. São seres, a quem foi dado, como guardas e zeladores, a incumbência de prepará-los para a vida e para o mundo. Seus filhos são pássaros, que, quando no ninho, precisam de seus cuidados, mas no momento em que conseguirem voar, tornam-se do mundo. Precisam agir, interagir e tomar decisões por conta própria. É a isso que o pequeno ser te foi dado a cuidar, mas o julgaste tua propriedade. Esqueceste de que nada, também, te pertence, a única coisa que é tua e somente tua é a tua alma. Quando partires para a vida após a vida, tua alma vai doer por ver o caminho que ajudaste teus filhos a trilhar. “A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”, diz Jesus.
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