PLV3230 – Livro 23 – Diário, 11/07/2020
11/07/2020
Seja feita a vossa vontade assim na Terra como no céu. A cada vez que repetimos o Pai Nosso, citamos essa sentença, onde pedimos a Deus que a sua vontade reine sobre todas as coisas, mas parece que aqui na Terra o ser humano não está muito ligado com as leis de Deus. Perde-se pelo caminho, degenerou-se pela matéria e esqueceu o principal de seu agregado humano, matéria/espírito. O espírito, parece que simplesmente descartou de sua vida. Aquele que lhe dá a existência do corpo foi relegado a qualquer canto de sua memória. Passam dias, meses e até anos sem sequer lembrar de seu espírito, sem fazer uma prece qualquer. O desregramento de sua vida o levou cada vez mais à selvageria, embora vestido de um bom terno e gravata de seda. Se torna selvagem a tudo o que o desgasta ou se puser em sua frente, na busca da riqueza, do ouro e da prata. É capaz de matar para roubar um celular. Julga a vida dos outros, tal qual julga a sua, sem valor algum, porque só tem valor aquilo que carrega nos bolsos. A inversão de valores está tão grande que não distingue mais o bem do mal. Para ele, o que vale é o dinheiro, o resto é simplesmente o resto. Como a vontade de Deus se fará onde reina essa espécie de seres, que mais se assemelham à animalidade do que a um ser humano. A degradação moral que ora vige neste planeta fará com que poucos restarão para continuar na nova Terra. Esses que não são capazes de aceitar a própria essência que há dentro de seu corpo terão muitos planetas em início de evolução para colonizar.
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