PLV3051 – Livro 22 – Diário, 14/01/2020
14/01/2020
Nos consideramos individualidades isoladas neste mundo. Muitas vezes sequer, cogitamos a possibilidade de sermos amigos, irmãos, criados pela mesma energia e sustentados por ela, independentemente de cor, raça, credo e local onde reside. Para muitos, o local onde residem já é um determinante da sua supremacia. O maior ou menor desenvolvimento intelectual o classifica como senhor ou pária. Isso é resultado da ignorância daquilo que vai um pouco além da matéria, aquilo que está escondido e que a grande maioria dos humanos não podem ver, poucos podem sentir e muitíssimos sequer têm consciência de sua existência. Propositadamente essa essência foi escondida ao baixarmos para a matéria, para que o nosso passado não fosse um empecilho para a evolução espiritual individual. Com isso, facilmente nos consideramos – pelos nossos próprios parâmetros – o suprassumo da raça humana, e, no entanto, quando a essência que nos mantém se retira, fedemos tal qual, ou pior, de que quem consideramos inferiores. Isso sempre acontece quando aquilatamos a nossa existência apenas pelo lado da matéria e o lado do espírito é desprezado. Tanto nós, como qualquer outro ser do universo, somos formados por duas partes, necessárias uma à outra. Se tirarmos a energia que mantém um átomo coeso, ele se desfará em suas unidades. O mesmo acontece com os seres chamados vivos, sobrevêm a morte. Se acontecer com um sistema solar ou galáxia, tudo se desmontará como um castelo de areia, construindo na praia, ao sabor das ondas.
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