Blog do Miguel Faccio

◄◄◄ Dúvidas quanto a navegação do site, clique em "NAVEGAÇÃO".►►► Este Blog tem a finalidade de levar a você o resultado de uma vida de estudo, de dedicação e de aprofundamento dos conhecimentos revelados pela Fonte Suprema. Dou ênfase aos RAIOS DIVINOS OU CHAMAS que é uma das últimas revelações à humanidade, deixando de ser do domínio secreto.

RCD1752 – Raios ou Chamas

Mensagem de Jeshua
Canalizada por Pamela Kribbe

TERAPEUTA E PACIENTE

continuação

Visto por esta perspectiva, o terapeuta é maior e está muito à frente, enquanto o paciente está atrasado e é menor. E o maior tem algo que o menor não possui e que ele compartilha com o menor. Entretanto, do ponto de vista espiritual, esta é uma imagem falsa. O que acontece, então, é que, mesmo antes de a pessoa ser tratada por um médico ou terapeuta, ela já está se apresentando como menor do que aquele que a irá tratar, ou seja, o paciente tem um problema e vai ao terapeuta para que este lhe ofereça uma solução.

Esta imagem do relacionamento entre terapeuta e paciente permeia toda a assistência convencional à saúde. O médico que você procura tem o “conhecimento e competência” e, portanto, você, como paciente, é menor e inferior a ele, porque precisa do conhecimento dele (de algo que está fora de você), para ficar bom. Involuntariamente, este modelo também é usado com frequência na “saúde mental”. Gostaria de sugerir que você arrancasse esta imagem “pela raiz”, porque é uma ideia completamente falsa de como é um relacionamento entre paciente e terapeuta.

A verdade é justamente o contrário: você é um bom terapeuta, se souber fazer-se pequeno e devolver, àquele que vem buscar sua ajuda, a grandeza dele. Isto é algo que essa pessoa perdeu involuntariamente.

Uma pessoa que tenha problemas espirituais graves está, de certa forma, convencida de que é impotente, de que não consegue suportar a resistência e negatividade da vida, e, por isto, sente-se pequena e indefesa. Você, como terapeuta espiritual, é aquele que convida essa pessoa a reencontrar e experimentar novamente sua própria força. Você a encoraja a descobrir sua própria grandeza, e manter acesa sua centelha divina interior. E como faz isto? Não é lhe oferecendo algo que a faça sentir-se melhor, alguma coisa que venha de fora dela, mas acreditando no poder da alma dessa pessoa. Você faz isso conectando-se com a alma dela, e, a partir daí, mostrando-lhe, através dos seus olhos, de suas palavras, gestos e olhar, que acredita nela; mostrando-lhe que você reconhece a força, a beleza e a sabedoria de sua alma. E graças a esse reconhecimento, e através da sua fé e confiança no que essa pessoa realmente é, ela também recebe esperança e confiança.

Este é o caminho da cura espiritual: devolver ao outro a grandeza dele mesmo. É tentar, de várias maneiras, reconectá-lo com o poder de sua própria alma e, inclusive, desta forma, devolver-lhe totalmente a responsabilidade. A grande força do trabalho espiritual é mostrar à outra pessoa que ela é a única responsável por seu próprio caminho de vida, e que sua necessidade de cura não é um ponto de fraqueza; que o que ela está enfrentando não é algo que ela não possa administrar, que justamente a aceitação da responsabilidade é que poderá ajudá-la a libertar-se de seus fardos.

Devolver ao paciente a responsabilidade por sua própria vida não quer dizer abandoná-lo à sua própria sorte. Significa que você o encoraja a descobrir e experimentar o poder que existe dentro dele; a perceber que ele é muito maior, mais sábio e mais poderoso do que imagina. Ser um terapeuta espiritual significa receber o outro de alma para alma.

Visto da perspectiva humana, pode parecer que você é mais forte ou sabe mais do que a outra pessoa, e que ela está em apuros e precisa da sua ajuda. Mas do ponto de vista da alma, vocês dois estão em um caminho e, neste momento, uma alma tem mais dor do que a outra, o que não tem nada a ver com o caminho no qual se encontram como almas, nem com o nível de realizações de cada uma. Simplesmente uma alma fez uma escolha diferente da outra. Portanto não há nenhum julgamento a ser feito, e também não é útil fazê-lo.

continua

Deixe uma resposta