PLV2447 – Livro 18 – Diário, 18/05/2018
18/05/2018
Na nossa trajetória humana, surgimos neste mundo na plena simplicidade e ignorância, tanta que, se não chorarmos pelo susto de trocar de ambiente, o médico nos dá um tapa na bunda. No nosso início, a única coisa que sabíamos era chorar e aprendemos a demonstrar nossas necessidades através, também, do choro. A partir daí, nosso consciente exterior foi se completando como as novas experiências surgidas. Independentemente da evolução do espírito que habita o corpo, para todos, o início é o mesmo. A necessidade dos cuidados permanentes, especialmente da mãe. Dependendo da evolução do espírito, começa mais cedo ou mais tarde, a demonstrar, paulatinamente, seu desenvolvimento. A quem fora altamente desenvolvido em um ramo do conhecimento, esse começa a despertar antes. Como já vi, por exemplo, um menino de cinco ou seis anos tocar piano como um pianista altamente treinado. Aqueles que não foram no passado, próximo ou mais longínquo, proeminentes em nenhum ramo do conhecimento, continuam a buscar seu desenvolvimento; ou nunca tiveram oportunidade ou nunca buscaram nada para especializar-se. A busca da evolução, da especialização e do conhecimento está sempre vinculada à persistência e à constância, que são os alavancadores de toda a evolução, quer seja a nível material ou a nível espiritual, porque, também ao nível do espírito, tudo precisa ser buscado, analisado e perquirido para ser experienciado e assim dar condições a novo conhecimento ser tirado de sob o véu de secreto.
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