PLV2379 – Livro 18 – Diário, 10/03/2018
10/03/2018
Sobre a subida para o andar de cima, não falo no sentido das religiões, porque isso de nada interfere à sua chegada na vida após a vida. O que vale lá do outro lado é aquilo que se é e não aquilo que pretende mostrar para os outros. As religiões, as igrejas são apenas um local que deveria concentrar muita egrégora para facilitar ao fiel sua comunicação com a Divindade. Nada mais que isso. Não é o carimbo que se tem na testa, testificando a religião a que se pertence, que vai resolver alguma coisa. Todo valor está escondido dentro do peito. “Eu Sou aquilo que sou”, nada mais que isso. Tudo o mais é falácia para ludibriar os incautos, aqueles que têm preguiça de pensar, de analisar e de perquirir a veracidade do que é pregado nas igrejas. Não adianta alguém ter-se como uma figueira se lá dentro do peito é apenas um espinheiro. Na subida para o andar de cima, vai-se onde põe seu peso específico, aquilo que realmente é, e não para o lugar que imagina ir. Muitos terão a maior decepção quando aportarem do outro lado da vida e não encontrarem aquilo que imaginavam. Não adianta, como diz o Livro Sagrado, dizer: “Senhor fizemos isso e aquilo” e o Senhor lhes dirá: “Afastai-vos de mim vós que praticais a iniquidade”.
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