PLV2143 – Livro 17 – Diário, 15/07/2017
15/07/2017
O Véu de Maya é o instrumento necessário ao espírito que, ao retorno ao corpo físico, para que não possa identificar as pessoas que em suas vidas passadas foram motivos de inimizades, para que não continuem nesta vida aquilo que não conseguiram acertar naquelas e que ao desencarnar levaram junto o ódio existente. Precisamos entender as palavras de Jesus: “amar até aos inimigos”. É assim que se consegue a evolução espiritual. O esquecimento do passado causou também o esquecimento, ou mesmo, a percepção de quem se é, que, para muitos, não passa de um excremento da natureza, que nasce, cresce, sofre sem saber por que, e morre tal qual viveu. A inconsciência da realidade de quem somos nos leva exatamente a isso. Somos um ser que aparece e desaparece sem nada deixar de bom para os que permanecem. Isso é também consequência dos pais ou responsáveis em não preparar condignamente o pequeno ser para que se aperceba de que está no mundo, mas não é do mundo. Que está aqui para buscar a evolução espiritual e que continuará a subir e descer, novamente, até chegar à mestria. Conforme for cumprindo este objetivo, o Véu de Maya também vai diminuindo até desaparecer totalmente, mas só depois de ter quitado todos os seus débitos para com o passado.
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