PLV1799 – Livro 15 – Diário, 04/08/2016
04/08/2016
Grande parte da humanidade não se prepara para morrer. Quase a maioria dos humanos considera-se imortal. Julgam que ficarão para semente. Mesmo vendo a toda a hora alguém que se despede da vida. Seja amigo, parente ou simplesmente desconhecido. Isso não é suficiente para acionar seu desconfiômetro, de que a vida num corpo físico é passageira, e muito passageira. Quantos não passam da infância. Quantos não passam da juventude e quantos não chegam à velhice. As religiões não preparam, especialmente, o consciente exterior de seus fiéis para quando o espírito deixar o corpo físico. Apesar de o consciente exterior não acompanhar o espírito para a grande viagem, aquilo que conseguiu intelectualizar faz parte do consciente do espírito. Esse despreparo faculta a inconsciência do espírito quanto a sua nova situação de desencarnado. Não percebe que seu corpo morreu e que não pertence mais ao mundo da matéria. Quer comandar aqueles que comandava antes, e ninguém o obedece. Irrita-se quando percebe que alguém mexe naquilo que lhe pertencia. Leva um tempo longo até perceber que não é mais dono do seu corpo e de nada mais que seja material. É proprietário apenas daquilo que “o ladrão não rouba e a ferrugem não corrói”, como diz Jesus.
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